Ah, como eu queria nascer de novo sabendo tudo o que sei hoje! Seria tudo diferente! Ou talvez não, talvez seria tudo exatamente igual, ou pior ainda, devido a esta minha incapacidade crónica.
Mas não adianta chorar, nem lamentar, nem imaginar o que seria diferente. Não há solução, a não ser no presente e o passado há muito que está ausente (ou talvez não, há passados bem presentes). E apesar de saber disto, continuo a chorar e a lamentar, mas já não imagino como seria tudo diferente.
Choro, lamento, choro a minha dor, lamento ser o que sou. De noite, entre os lençóis.
Faço da noite minha companheira, da cama o meu conforto, os lençóis são o véu que me cobre e esconde, os cobertores abafam os meus gemidos, e a almofada enxuga as minhas lágrimas e é o meu ombro amigo, onde descanso a cabeça e adormeço, para encontrar novas esperanças em sonhos, e de novo acordar de manhã com uma nova força para enfrentar o mundo.
Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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Não gostaria de voltar a viver tendo a informação que possuo hoje. Isso iria tirar a naturalidade à vida, pois até nos erros se aprende e se cresce. Beijoca!
ResponderEliminarRafeiro Perfumado, é verdade o q dizes, e é o q tento dizer a mim mesma quando erro...
ResponderEliminarObrigada!
Bjinhos
O sono pode mesmo ajudar-nos a despertar com uma fé renovada.
ResponderEliminarÉ verdade S*, é disso mesmo q fala este texto!
ResponderEliminarObrigada!
Bjinhos