quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O que eu gostaria de visitar em Sintra...

Depois de uma série de posts sobre a minha lua-de-mel passada em Sintra, nos quais falei e mostrei um pouco do Hotel Sintra Jardim, do Centro Histórico da Vila, do Castelo dos Mouros, do Palácio e Parque da Pena e do Convento dos Capuchos, venho hoje falar sobre aqueles lugares / monumentos históricos de Sintra que eu gostaria de ter visitado na altura, se o tempo (cronológico e meteorológico) tivesse permitido.

Pois bem, se pudesse, e espero um dia poder fazê-lo, teria visitado:


O Palácio Real de Queluz, também chamado de Palácio Nacional de Queluz, consiste num palácio do século XVIII. Um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa, o imóvel foi construído como um recanto de verão para D. Pedro de Bragança.

Serviu como um discreto lugar de encarceramento para a rainha D. Maria I, enquanto demente e sobretudo despois da morte de D. Pedro, em 1786. Após o incêndio que atingiu o Palácio da Ajuda em 1794, o Palácio de Queluz tornou-se a residência oficial do Príncipe Regente português, o futuro D. João VI e de sua família.

Permaneceu assim até à fuga da Família Real para o Brasil, em 1807, devido às Invasões Francesas. 

A construção do Palácio iniciou-se em 1747, tendo como arquitecto Mateus Vicente de Oliveira. Apesar de ser muito menor, é chamado frequentemente o "Versailles português". A partir de 1826, o palácio deixou lentamente  de ser o eleito pelos soberanos portugueses. Após um grave incêndio ocorrido em 1934, o qual destruiu o seu interior, o monumento foi extensivamente restaurado e, hoje, encontra-se aberto ao público.

Uma das alas do Palácio de Queluz, o Pavilhão de Dona Maria, construído entre 1785 e 1792 pelo arquitecto Manuel Caetano de Sousa, é, na actualidade, um quarto de hóspedes exclusivo para chefes de Estado estrangeiros em visita a Portugal.

Está classificado como Monumento Nacional desde 1910.





O Palácio de Monserrate insere-se no Parque de Monserrate, situado na Freguesia de São Martinho.

O palácio foi projectado pelos arquitectos Thomas James Knowles (pai e filho) e construído em 1858, por ordem de Sir Francis Cook, visconde de Monserrate. A elaboração dos jardins soube explorar as particularidades micro-climáticas da Serra, obtendo-se, deste modo, um magnífico parque, no qual se podem observar, ainda hoje, mais de 3.000 espécies exóticas. 

Este palácio, que foi a residência de Verão da família Cook, foi construído sobre as ruínas da mansão neo-gótica edificada pelo comerciante inglês Gerard de Visme, o responsável pelo primeiro palácio de Monserrate. William Beckford alugou a propriedade em 1793, realizando obras no palácio, começando a criar um jardim paisagístico. É um exemplar sugestivo do Romantismo português, ao lado de outros palácios na região, como o Palácio da Pena. Actualmente encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1978.

O Palácio de Monserrate foi visitado por Lord Byron, poeta anglo-escocês e figura grada do Movimento Romântico. Visitou a quinta em 1809 e cantou a sua beleza no poema "Childe Harold's Pilgrimage". O Palácio de Monserrate tem ainda uma breve aparição na mini-série de TV, 'As Viagens de Gulliver', de 1996.

Por entre árvores dos quatro cantos do mundo, cascatas e lagos, caminhar no Parque de Monserrate é sentir-se envolvido por uma mística romântica.




O Palácio da Regaleira é o edifício principal e o nome mais comum da Quinta da Regaleira. Também é designado Palácio do Monteiro dos Milhões, denominação associada à alcunha do seu antigo proprietário, António Augusto Carvalho Monteiro. O palácio está situado na encosta da serra e a escassa distância do Centro Histórico de Sintra, estando classificado como Imóvel de Interesse Público desde 2002.

Carvalho Monteiro, pelo traço do arquitecto italiano Luigi Manini, transforma a quinta de 4 hectares num palácio rodeado de luxuriantes jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas, lugares estes que ocultam significados alquímicos, como os evocados pela Maçonaria, Templários e Rosa-cruz. Modela o espaço em traçados mistos, que evocam a arquitectura românica, gótica, renascentista e manuelina.



A Quinta da Regaleira é um lugar para se sentir. Não basta contar-lhe a memória, a paisagem, os mistérios. Torna-se necessário conhecê-la, contemplar a cenografia dos jardins e das edificações, admirar o Palácio, verdadeira mansão filosofal de inspiração alquímica, percorrer o parque exótico, sentir a sua espiritualidade.






O majestoso Palácio de Seteais é, há mais de dois séculos, parte integrante da exuberante paisagem histórico-artística da serra de Sintra. O local onde foi edificado faz dele um autêntico miradouro para a fascinante região saloia e no seu seguimento o imenso Oceano Atlântico. 
Um local tão deslumbrante tinha que inevitavelmente ter uma lenda associada. O topónimo Seteais, segundo a narrativa, pode derivar de quando se dizia a palavra “ai”, o seu eco repetia-se por sete vezes e de “sete ais” a Seteais foi um passo. No entanto, sabe-se que antigamente aquele local se chamava Centeais por ser terra de centeio. É quase certo que o actual topónimo se deve a este antigo nome. 






Cabo da Roca, um local muito bem descrito por Camões, "onde a terra acaba e o mar começa", visto ser o ponto mais ocidental do continente europeu.



São estes, então, os locais que eu gostaria de visitar em Sintra, mesmo depois de ter visitado a vila há pouco tempo. Espero um dia poder realizar esse desejo...





Todas as fotografias e descrições foram retiradas daqui: http://www.sintraromantica.net
Para mais informações visitem essa página, está muito completa.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
Respeite os direitos de autor / se copiar divulgue a autoria.

5 comentários:

  1. Cada um mais lindo que o outro!

    belíssimos.

    bjs

    http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/

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  2. A fantástica Quinta da Regaleira... linda, maravilhosa e carregada de simbolismo!

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    1. Seria mesmo o meu local de eleição exatamente pelo seu simbolismo e misticismo!!!!

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