domingo, 4 de novembro de 2018

Quem sabe, quem disse?

Quem sabe, quem disse
Que o amor é fraco ou forte
Dá-nos alegrias e vícios
Por vezes até a morte

Quem sabe, quem disse
Que o amor é a maior cura
Por vezes tira-nos tudo
Deixa-nos pouco mais que o corpo



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Olhei-te

Olhei-te e vi o mundo inteiro refletido nos teus olhos...
Olhei-te e vi a mim própria, verdadeira, sem receios...
Olhei-te e conheci todos os tempos e eras existentes...
Olhei-te e vi-te todo, completo, e amei-te.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Queria...

Queria ver-te
Queria dizer-te o que sinto
Queria olhar-te
E poder dizer que não minto.

Queria ter coragem
Ou, talvez, maior insensatez
Queria ser selvagem
Amar-te sem lucidez.

Queria estar contigo agora
Olhar-te…
E talvez nesta hora
Não tivesse receios em amar-te.

Queria ter-te como abrigo
Queria um tipo de amor sem banalidade
Queria não ter pudor contigo
Queria tu e eu eternamente sem idade.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

A partida

Sei que foste embora, tentado, deixando para trás apenas o eco dos teus passos que ainda ouço ressoar.

Sei que foste embora, revoltado, sem qualquer réstia de arrependimento ou dor no teu olhar.

Sei que foste embora, decidido, apressado, sem nenhuma despedida emocionada, com rancor.

Sei que foste embora, para sempre, demente, renegando, assim, o nosso amor.



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Luz

Onde quer que a gente vá
Haverá sempre uma estrela a brilhar.
O que quer que aconteça
Há sempre uma luz pra nos guiar…


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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sábado, 20 de outubro de 2018

Um país

Queria levar-te a um país de Verdade e de Fé
Onde só existe o Bem e a Paz e não há malvadez.
Queria levar-te a viver num Paraíso de Amor e Pureza
Onde todos se amam e se vive em comunhão com a Natureza.

Mas esse lugar fica longe e não te posso lá levar,
Por isso, em vez disso, levo-te sempre dentro do meu coração!



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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terça-feira, 16 de outubro de 2018

O Poema...

Não sei se vem de mim ou de outros
Não sei se sou eu que o faço.
Só sei que em mim se mostra e eu o conheço
E de mim sai e nasce para o mundo…
O poema…


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Amor à primeira vista

No instante em que te vi
Algo em mim despertou,
Talvez amor ou paixão.
Neguei esse sentimento em mim,
Achei que não era verdade,
Achei que era impossível,
Cerrei-o bem longe de mim.
Mas não se pode fugir ao destino,
Ou fugir de nós mesmos
Para sempre.
Não se pode prender sentimentos
Nem se pode negar o Amor.
E, por isso, agora eu assumo:
Me apaixonei por ti…


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Ninguém

Ninguém limpa as minhas lágrimas
Ninguém beija a minha face
Ninguém me liberta dos medos
Ninguém me abraça apertado.

Ninguém me diz: “Tu consegues!”
Ninguém é capaz de me escutar
Só rezo para um dia encontrar
Esse ninguém na minha vida…


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Rio

Queria ter um rio perto de mim
Para contemplar a sua beleza
Sentir o seu cheiro
Ouvir o seu curso
Mergulhar os pés nele
Recolher tesouros do seu leito
E sentir a força da sua natureza.

Queria viver perto de um rio
Adormecer todas as noites inundada pelo som da água a correr
Embalada por ela
Sonhando estar dentro dela e ser parte da sua essência
E acordar de manhã com o mesmo som
Acreditando ainda que tudo o que sonhei era verdade
E que faço parte desse rio.

Queria ter um rio perto de mim.
Queria fazer parte dele.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Ode ao Silêncio

Chiu!
Calem-se!
Parem!
Deixem-me ouvir o Silêncio!
Ah! Eu gosto de ouvir o Silêncio
De ouvir o que ele diz!
Dá-me uma paz ouvir o Silêncio…!


Ah! Bendito Silêncio!
Tu dás paz à minha alma
Fazes voar o meu espírito
E ele voa, ah, voa para longe deste inferno!


Voa para o longínquo tempo onde havia natureza
Onde se ouvia o barulho das folhas das árvores moverem-se ao sabor do vento
Onde as águas dos rios corriam livres no seu percurso
Onde se acordava com o cantar dos pássaros
E onde até, por vezes, se ouvia o desabrochar das flores…!


Ah! Que saudades desse tempo!
Mata-me as saudades do tempo em que eu era feliz!
Ah! Bendito Silêncio!
Inunda os meus ouvidos com a tua voz
E transporta-me de novo para esse tempo…




Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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sábado, 29 de setembro de 2018

Ode ao Sono

Vem, Sono, vem!
Vem cobrir de trevas os meus pensamentos
Vem fechar meus olhos para eu não ver o sofrimento
Vem povoar de sonhos o meu espírito.


Ah! Bendito Sono!
Bem-aventurado sejas por me dares este consolo.
A minha alma te agradece esse descanso apetecido
E o meu corpo ama essa tua letargia.


Vem Sono, vem interromper meus pensamentos tenebrosos,
Minhas ideias suicidas.
Vem dar vida a este meu espírito que só pensa na morte.
Vem oferecer-me os sonhos da minha vida!




Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Chuva

Abençoada a chuva que cai e esconde as minhas lágrimas
Abençoada a chuva que cai e esfria a minha raiva
Abençoada a chuva que cai e alivia a minha dor
Abençoada a chuva que cai e limpa a minha alma.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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domingo, 23 de setembro de 2018

Away

So many years
So many ways
So many tears
So many fights.

So many dreams
So many fears
So many things
Had passed away.



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Treasure

I have a treasure in my heart
I have a treasure in my soul
It's made of gold and silver
It's smell is the smell of the incense.



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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domingo, 16 de setembro de 2018

Missing

I miss my poems
I miss my dreams
I miss my peace
My soul is weak
My heart is cold.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Bem-aventurado

Bem-aventurado o que maneja a enxada tão bem como a caneta
E não tem medo de ser chamado lavrador.
De dia trabalha a terra e faz nascer seus alimentos
E à noite escreve papéis e faz nascer os seus poemas.



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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segunda-feira, 10 de setembro de 2018

O mundo é bom e belo ... Enquanto alguém olhar para ele com amor…

Como podes viver sem saberes se o que fazes é certo?
Como podes viver sem saberes o que queres?
Como podes acordar de manhã e voltar para a vida
Sem saberes o que os outros esperam de ti?

Como podes ter sonhos sem saberes se estes vão ser realidade?
Como podes continuar a sonhar seres o que não és?
Como podes continuar a caminhar nos dias
E sorrir, olhando o mundo com amor?

Sim, não sei se o que faço é certo.
Não sei o que quero nem o que os outros esperam de mim.
Não sei se os meus sonhos se tornarão realidade
E mesmo assim continuo a sonhar ser o que não sou
E continuo a caminhar nos dias
E sorrio porque o mundo é bom e belo
Enquanto alguém olhar para ele com amor…




Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Ausência

Estendo para ti a minha mão
Para sentir teu aconchego
Mas só encontro a meu lado
O teu lugar na cama vazio.

Chamo teu nome no escuro
Procuro-te pelo quarto
Por fim encaro a verdade
Já não estás mais aqui.

Depois dos beijos trocados
Depois das carícias infinitas
Depois do abraço apertado
Fico na solidão, triste.

Choro, gritando nunca mais.
Mas quando te aproximas de mim
Não consigo resistir-te
E de novo me entrego, feliz…



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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domingo, 10 de junho de 2018

Romantismo

Acordo contigo no meu pensamento.
Passo o dia contando as horas que faltam para estar contigo.
O momento mais feliz é quando chega a noite
E te posso ver.
Adormeço a pensar em ti
E no sono sonho contigo.



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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sexta-feira, 8 de junho de 2018

Amor

Pensando em ti ganho forças,
Olhando para ti tenho paz,
Ouvindo a tua voz renovo as esperanças.

O teu cheiro me enche de vida
E quando me tocas arrepio-me
Como a areia quando tocada pelo mar...



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quarta-feira, 6 de junho de 2018

Mar

Sinto-te longe
Quero-te perto
Peço ao mar
Que me devolva
O meu amor...



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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segunda-feira, 4 de junho de 2018

Cavalo Negro

Tenho um cavalo negro.
Negro como a noite
Negro como as trevas que existem no meu coração
Negro como negra é também a minha alma.

Nele cavalgo.
A noite inteira
Entre o céu e a terra
O mar e as montanhas.
Nele sou livre
E é também livre a minha alma.

Assim a minha alma pode cavalgar...



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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sábado, 2 de junho de 2018

Voz

Ouço a tua voz
Que preenche os meus ouvidos
Que invade o meu cérebro
E purifica a minha mente

Ouço-a uma e outra vez
Horas a fio
Sem me fartar

Tua voz suave
Ritmada
Harmoniosa
Dá-me paz

Não penses que não te amo por não te falar
Basta-me ouvir-te
Falar, sempre
Horas a fio
Sem me fartar

Conta-me
Conta-me tudo
Só não pares de falar
Só não cales tua voz

Tenho sede de palavras
Mata-me a sede com a tua voz
Segreda-me frases de amor ao ouvido
Sibila, qual serpente bendita
Sussura letras sem sentido
Quando não tens mais assunto

Só não pares de falar
Só não cales tua voz.



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quinta-feira, 31 de maio de 2018

Espectro

Vivo longe
Mas moro perto.

Minha sombra e meu deserto
São de quem morreu
E de mim está perto.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Come!

What do you see?
What do you seek?
Where are you going?
How can you breath?

It’s time for you.
It’s time for us.
The search is complete.
They’re waiting already…


Come!


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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sábado, 26 de maio de 2018

Pintura

Fez-te o mar
Fez-te a sombra
Fez-te o luar
O horizonte.

Fez-te o céu
O azul, as nuvens
Fez-te o verde
As árvores, o chão
Tudo.

Fez-te a noite
Fez-te as estrelas
Fez-te a terra, o vento
A luz.

Fez-te assim
Fez-te como és
Para mim.
És mar, és sombra
Luar e horizonte
O céu, as árvores
A noite e as estrelas
És terra, és vento, és luz
És sonho puro
Do meu pincel.



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Sete anos

Ao longo de sete anos
Sete anéis de brilhantes
Sete promessas de sonhos
Sete coroas de flores.

Ao longo de sete anos
Sete árvores cresceram
Sete histórias se perderam
Sete temporais rebentaram.

Ao longo de sete anos
Sete sovas tu me deste
Sete marcas no corpo
Sete punhais no coração.

Ao longo de sete anos
Sete mulheres diferentes
Sete enganos, traições
Sete formas de mentir.

Ao longo de sete anos
Sete filhos, sete abortos
Sete urgências de hospital
Sete anos, sete dores.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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terça-feira, 22 de maio de 2018

O café

Cá fora os pombos
As pedras sujas
O tempo quente
E aquele olhar
Franco e luzidio
Me fita.

Os pombos esvoaçam
Alimentam-se, entretêm-se
A gente passa
Indiferente
Andando apressada
E a mim me fita
Um olhar, quente
Aquele olhar franco e luzidio…


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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domingo, 20 de maio de 2018

Queria de ti

Queria de ti a beleza dos campos em flor
Queria de ti a força das correntes dos rios
Queria de ti a paz do silêncio da noite
De ti quero o toque suave de uma lira.

Queria de ti um sentimento profundo
Uma paixão que devagar se transforma em amor.
Queria de ti tudo de bom
Que neste mundo vil ainda existe.

Queria de ti a protecção forte de uma montanha
Queria de ti o perfume intenso de uma rosa.
Queria de ti a transparência da água
Ou, quem sabe, talvez o calor do fogo.

De ti quero tudo.
Beleza, força, paz, suavidade, amor,
Bondade, protecção, sinceridade.
Mas o que eu quero mesmo de verdade
É estar contigo nem que seja só por uma tarde.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Alguém

Sei de alguém que coleciona títulos de respeitabilidade, só pelo prazer de ser olhada em cima de um pedestal.
Sei de alguém que dá o dito por não dito, sem intenção alguma de o lamentar.
Sei de alguém que se rodeia de gente digna e culta, só para parecer ser o que nunca será.
Sei de alguém para quem nada é impossível, até um dia dela precisares.

Sei de alguém...
Tu... que nunca olhas além de ti e dos teus, que nunca vês para além dos teus muros e quintais, que nunca passou da sua linha de horizonte...

Tu... para quem nada é bom o suficiente, para quem ninguém lhe chega aos calcanhares, para quem o mal nos outros é mousse de chocolate...

Não sei como continuar esta relação, não sei como continuar a conviver contigo, não sei como fingir que está tudo bem, não sei como esconder que começo a odiar-te...


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Sem ti

Contigo tinha tudo:
Ambição, Esperança, Sonhos.
E agora sem ti o que tenho?
Que irei ambicionar?
O que hei-de esperar?
Com quem irei sonhar?

Maldito o dia em que te conheci!

...

Em que dia foi?!


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Cravos

Põe este cravo sob o teu cabelo
Um cravo branco como a paz e belo
Podia ser vermelho como a madrugada
Lembrando a luta pela liberdade
Mas é branco como a paz e belo...


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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sábado, 12 de maio de 2018

Janela

Naquela janela
Vi a luz do sol
Sob o campo verde

Vi-te a ti correndo
Cabelo ao vento
Asinhas nos pés
Como um deus correndo
Que desceu do céu

Anjo tu não eras
Eras feiticeiro
Pois me enfeitiçaste
Enquanto corrias
E eu te olhava
Naquela janela
Virada para o sol.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quinta-feira, 10 de maio de 2018

Vou despir-me, vou arrancar a minha roupa e atirá-la para um canto
Como quem despe, arranca e atira para um canto a sua alma.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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terça-feira, 8 de maio de 2018

Amar

Dizem que amar é sofrer
"Quem cedo começa a amar, cedo começa a sofrer"
É verdade, ninguém o nega.
Porém, se não se amar e não se sofrer
Nunca se há-de viver
Por isso, não tenhas medo de amar
Nem tenhas medo de sofrer
Senão, um dia, quando a vida passar
E olhares para trás
Verás que nunca viveste
E aí sim, começarás a sofrer
E já não conseguirás amar...


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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domingo, 6 de maio de 2018

Amizade

Numa noite de luar
Com o céu pleno de estrelas
Na janela do meu quarto
Sentada estava a pensar

Pensava na vida e no mundo
Nas coisas que nos são ocultadas
No valor dos sentiimentos
No valor da amizade.

Na amizade que me foi
Desde sempre negada,
Na amizade que hoje em dia
Sinto cada vez mais presente.

Em ti então pensava,
Em ti como amigo
Amigo verdadeiro
Que nunca se esquece de mim.

Agora eu compreendo
Agora eu já sei:
Não há felicidade na vida
Se não tivermos amigos
Amigos verdadeiros, como tu...


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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sexta-feira, 4 de maio de 2018

Star

I  have a star
In the night
That looks at me
When I go out

I have a star
That always bright
In the black sky

She's always there
But in different places
All I have to do
Is look above

Oh holy star
Look after me
I am afraid
To be alone

So let me look
At you all night
Don't let the clouds
Hide you

I have a star
That keeps me warm
Inside my soul.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
Respeite os direitos de autor / se copiar divulgue a autoria.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Love

I could spent my life at your side
I could look at you without sleep
I could wait for you everyday
Just to hear your voice
Just to feel your touch
Just to sleep with you
And wake up in the morning
With your kiss
Just to stay with you
Just to be with you
Forever


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
Respeite os direitos de autor / se copiar divulgue a autoria.

domingo, 29 de abril de 2018

Come back to me

I´m unhappy
I can´t live
I´m so sad
I can´t breathe.

Without you
I´m so bad
I´m confused
I´m in hell.

Please come back
Please be here
I need you
To survive.

If you´re human
If you have heart
Please come back
Don´t hurt me.

My life has no sense
My heart is so cold
So please come back,
Come back to me, love.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
Respeite os direitos de autor / se copiar divulgue a autoria.

sábado, 28 de abril de 2018

Dreams

I want to be free like the birds
I want to be small like an ant
I want to live under the earth like the mole
Not to see the world as it really is.

I want to live in the Amazon
With the animals and the native
Not to face the "civilized men"
Who talk of peace and make the war.

I don´t want poverty,
I don´t want hunger,
I don´t want war
Or the other atrocities of our world.

I just want to sleep for a hundred years
Dreaming with a better world.
Perhaps when i wake up
The world will be like the one in my dream...


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
Respeite os direitos de autor / se copiar divulgue a autoria.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Na sombra

Quando se nasce ninguém pede para nascer, não nos é dado a escolher, tal como não nos é dado a escolher quem será o nosso pai, mãe, irmãos ou o resto da família.
Ninguém escolhe nascer, tal como ninguém escolhe ir ou não para a escola, é porque tem de ser.
Quando eu nasci, nasci com um gosto amargo. Um gosto de fel de quem não é desejado. De quem entra numa família partida, desestruturada.
Uma vida condicionada, à sombra dos acontecimentos passados, vivida de forma cautelosa, reservada, castradora, para não repetir os erros dos outros, que afinal, no fim de contas, nem eram tão errados assim.
Quando nos habituamos a estar na sombra, ficamos assim mirrados, vergados, cinzentos, humildes e humilhados. Sem a cor, a vida, a postura, a determinação, a coragem de quem vive ao sol, de quem é olhado, cuidado, acarinhado, elogiado, orientado, encorajado, de quem é o centro das atenções mesmo no meio da multidão.

Os anos foram passando, nada melhorou, foi só piorando. Quem não é olhado, cuidado, acarinhado, elogiado, orientado, encorajado, quem não é o centro das atenções de seus pais nos seus primeiros anos, sente-se invisível, perdido, mirrado, vergado, cinzento, humilde e humilhado. Sem cuidado, sem carinho, sem orientação, não tomamos as melhores decisões, não conseguimos ter coragem e empoderamento para atingir os objetivos, e o fracasso começa a fazer parte do nosso dicionário mais vezes do que o desejado.
Nunca tive sucesso, sempre fui mediana, irrisória, mais uma dentro da média.
Também nunca fui absolutamente fracassada, nunca mereci a atenção dos que estão em dificuldades. Mas, lá está, sempre fui mediana, discreta, invisível.
E amargurada, amarga, invejosa, rancorosa. Carrego ainda muitas mágoas e não sei se algum dia me vou libertar delas.
Parece que não, mas é difícil ser-se assim, tão mediano, discreto, invisível, não ser olhado, cuidado, acarinhado, elogiado, orientado, encorajado, não ser o centro das atenções de ninguém, não estar ao sol, viver sempre na sombra...